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2 de dez. de 2013

28 - Para Sempre Lilya (Lilja 4-ever)

Direção: Lukas Moodysson
Ano: 2002
País: Suécia

ESTE FILME CONTÉM CENAS QUE PODEM SER MUITO PERTURBADORAS
Lilya tem dezesseis anos e vive em alguma parte da antiga União Soviética (provavelmente a Estônia), quando é abandonada pela mãe que foge com o namorado para os EUA. A menina fica com a tia, mas as condições financeiras (que já eram ruins) começam a ficar péssimas, e Lilya começa a ficar cada vez mais próxima da prostituição.

https://openload.co/f/C9N7xSgP-lo/28_%5BFilmoteca_Online_-_www.filmotecaonline.com.br%5D.480.mp4

8 comentários :

  1. Sempre ouvi dizer que esse filme era extremamente perturbador.... putz, ou estou muito sangue frio ou esse filme não tem nada demais... achei beeeem fraco...

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    1. Vc tá de fora né? E se vc estivesse no lugar da Lilya e fosse td real? Agora tente ver de novo o filme com outros olhos.

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  2. PERTUBADOR,ALARMANTE,REALIDADE PURA E LAMENTAVEL,DESPERTA CONSCIENCIAS.FILME MUITO BOM.

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  3. E pensar que agora, no momento em que escrevo este comentário, alguém, em algum lugar, vive algo semelhante a isso! Para além de um baita filme, também uma denúncia dilacerante. Não à toa toda a repercussão na época do seu lançamento.

    É possível conseguir Nós Somos as Melhores (2013), do mesmo diretor?

    Desde já agradeço.

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  4. Que filme! Fiquei paralisada por mais ou menos uma hora assim que o filme acabou. E então fui pesquisar a situação atual no mundo. Vi depoimentos reais e recomendo pesquisarem Shandra Woworuntu... O filme segue uma linha ultra realista, apontando para uma realidade invisível à sociedade. Como por milênios o sexo foi reprimido em nome da religião e o puritanismo foi imposto ao homem, agora vive-se em uma era de hipersexualização, em resposta às repressões anteriores, mas o puritanismo continua forte e a mente humana não consegue assimilar ainda o que é o sexo, as pessoas tentam se encaixar em algum lugar, ter algum rótulo para si própria. Não se tem, na maioria das vezes, tesão pelo próprio trabalho, pelas atividades cotidianas que ""normalmente"" nem são escolhidas pelas pessoas que as fazem, e então, em vidas desprazerosas, busca-se o prazer no sexo oposto, como uma resposta contra o tédio. O patriarcado também tem forte influencia onde o órgão masculino é a atração principal do ato sexual enquanto a mulher, depois de milênios à fio, inibe-se e aceita ser passiva, como uma bainha receber a espada (que é o principal), enquanto a bainha é a coadjuvante. Esse sofrimento tem raízes profundas fruto de repressão, paradigmas impostos e ignorância. Fiquei pensando em como os homens são capazes de fazer isso, mas eles devem estar em um nível de desprazer tão grande com o trabalho e com a vida, que a mulher se torna um alvo de prazer, como propriedade - assim como o patriarcado os ensina. Filmes de heróis em que a violência é o êxtase da cena e milhões de crianças assistem na hora do almoço ou pela manhã também contribui muito para a naturalização da violência física.
    O filme me levou por um caminho de empatia com a Lilya e sofri muito com o desenlace. Me deu vontade de vomitar e gritar.

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  5. Moisés Giordano Mazza6 de abril de 2020 às 01:55

    Esse seu comentário mexeu muito comigo, pois me fez lembrar de várias sensações que tive quando assisti. Li no site da BBC o relato da pessoa que você indicou e é muito interessante como a coisa acontece sempre de forma muito parecida. Toda vez que vejo alguém falando de trabalho no exterior eu me lembro desse filme...

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  6. Filmaço, tocante, sensível...perturbador...triste....mexe no mais íntimo, nos derruba... até onde a ganância nos levaria?... lamentável realidade...
    Vale muito a pena ver!

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