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Filmes de diretores independentes

3 de fev. de 2017

354 - O Silêncio do Céu (Era El Cielo)

Direção: Marco Dutra
Ano: 2016
País: Brasil

Ao chegar em casa no meio da tarde, o roteirista Mário testemunha uma violação contra sua esposa Diana por dois homens desconhecidos. Oprimido, ele fica perplexo e não toma nenhuma atitude. Diana, sem saber que ele viu o crime, opta por manter tudo em segredo. O silêncio que cresce entre o casal nos dias que se seguem torna-se um tipo próprio de violência.

Arquivo de vídeo legendado pelo blog Cinema, Sal e Tequila
Link direto para o vídeo:
Parte única: https://vk.com/video226562015_456239142

Mais detalhes sobre o filme:
https://filmow.com/o-silencio-do-ceu-t196524/
http://www.imdb.com/title/tt5125930/

4 comentários:

  1. Sérgio Villa Matta5 de julho de 2017 às 20:08

    Pq vc não me conta o q houve? Todo um terrível e perfurante silêncio rasga a pele e penetra fundo seja na violência q espreita por entre as brechas da consciência, seja no medo q nos persegue feito transe. A incomunicabilidade é uma espécie de áspero e árduo cacto q nos fere, q nos sangra. Uma tensão crescente nos ruídos sonoros, nas cores q tematizam o movimento das personagens: um teatro onde máscaras afetivas se moldam na mesma medida em q estremecem sob o peso de seus reais ou mesmo possíveis significados.

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  2. Amaury Silva Nogueira27 de maio de 2018 às 01:04

    Excelente filme. Muito bom ver uma produção brasileira, latino-americana e recente com tão bons conceitos. A atuação da Carolina Dieckman me incomoda um pouco, mas deve ser mais pelo ranço com atores brasileiros, rs. A ideia central, de dois indivíduos que tem segredos dramáticos entre si, é ótima. Excelente dilema ético, da parte dele. Os silêncios são maravilhosos. Bem na linha de filmes maduros produzidos lá fora, Europa, Ásia. As trocas de pontos de vista, com o mesmo evento sendo mostrado sob o ponto de vista de um e outro, e o início da narração dela, no fim, maravilhoso - inteligência do roteirista no trabalho da estrutura narrativa. Agora, talvez aquilo que mais me chamou a atenção: os crimes cometidos por Mário, sobretudo o assassinato selvagem ao fim, são o exemplo da situação em que o indivíduo, para desafiar seus medos, atira-se sobre eles, deixando de lado a razão, o que, no final das contas, significa uma espécie de vitória dos medos. Bem, adorei o filme e acho que tem potencial para muita divagação "filosófica", rs.

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  3. Até queria assistir, mas com a Carolina Dieckman não dá.

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  4. raquel de almeida gabarron30 de julho de 2020 às 11:58

    Gosto de filme assim. Que me deixa boquiaberta e depois cala a minha boca e deixa muda. Muda. Obrigada Moises.

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