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29 de mai. de 2020

463 - Balada de Orin (Hanare Goze Orin)

Direção: Masahiro Shinoda
Ano: 1977
País: Japão

Orin, cega de nascimento e sem família, é levada por um viajante para uma casa onde moram várias mulheres cegas. Lá ela aprenderá a ser atriz itinerante e também descobrirá a difícil vida das mulheres cegas, cheia de tabus e proibições



Assistir no VK: https://vk.com/video226562015_456239331




Assistir no OK: https://ok.ru/video/1895657507473


Mais detalhes sobre o filme:
https://filmow.com/balada-de-orin-t40260/
https://www.imdb.com/title/tt0076124/

2 comentários:

  1. grande moisés, cinéfilo cult movie; poxa vida, para minha imensa felicidade, acabei de assistir a mais esta obra de arte, do sempre primoroso, cinema japonês... amei, de verdade, ainda mais, do que o excepcional, "ninguém pode saber", pois, "balada de orin", é extraordinário. assim como "ninguém pode saber", entrou para os meus 10+ japonês, com toda certeza. ah! e, são obrigatório, na tua sessão: "você devia ver", hein?! justíssimo. que filme! que cult movie esplêndido!

    magnífico, em todas as suas perspectivas, lições e ensinamentos (tolerância, igualdade, bondade) e críticas-reflexivas: preconceitos devido às tradições e costumes, a intolerância à cegueira, como deficiência visual, machismo, desigualdade social, miséria, pobreza, crueldade "humana", autoritarismo militar e injustiça penal - a deserção causa mais vergonha, ao falido exército imperial, punindo com a pena capital, do que ser assassino; esse particular em si, fez-me lembrar, por analogia literária, as mesmas consequências do grande clássico da literatura moderna, "o estrangeiro", do genial francês, albert camus. deve ter servido de inspiração. ôh, please, releve o mero e pequeno spoilers, por assim dizer...

    literalmente, uma inata metáfora da condição humana, de agonia, angústia, sofrimento, destino e dor... muita dor mesmo! o final, então, é de rachar o coração, e tirar lágrimas da consciência, absolutamente... amei muito. muito mesmo! ecoará muito ainda, em minha mente... tão forte, doloroso e impactante quanto, "incêndios", o canadense de 2009. porém, sem fazer uso das cenas de violências - guerra urbanas e civil -, de "incêndios"; mas, sim, com suas cenas "discretas e sutis", o extraordinário, "balada de orin", produz um efeito prático e real, tão profundo, emocionante, doloroso e reflexivo, o quanto: em ações quase silenciosas, contudo, de um sofrimento abissal, cortante... lancinante, seminal... visceral! impressionante!
    meu jesus! amei profundamente... bravo!

    muito obrigado, por disponibilizar e, notadamente, dar-nos a imensa oportunidade de apreciar, mais esta obra-prima absoluta, da magia da 7arte japonesa, caro moisés. obrigado mesmo!

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